A música não envelhece…

por Rosangela Lambert

Eu acredito que não existe música velha, mas música “boa” e música “ruim”. Obviamente, o bom e o ruim são juízos subjetivos, diretamente atrelados à minha cultura, educação, padrões, sensações, entre outros fatores. Porém, mais do que “gosto musical pessoal”, podemos dizer que há um senso comum sobre alguns parâmetros: boa qualidade da letra, boa qualidade dos elementos sonoro-musicais utilizados no arranjo, boa proposta musical, etc.

O Minuto Musical de hoje nos convida a refletir: Que critérios utilizamos para selecionar repertório para nosso público?

Em minha prática pedagógica e terapêutica, ouço coisas do tipo: “música para crianças”, “música para idosos”, etc. Claro que existem repertórios específicos, porém, é preciso ir além. Música é música, ora essa! Posso usar uma ópera com as crianças, sem “adultizá-las” e posso usar uma cantiga de roda com os idosos sem infantilizá-los!

Principais oportunidades:

  • Desenvolver a identidade cultural e coletiva;
  • Ampliar repertório;
  • Desenvolver a escuta atenta;
  • Desenvolver a coordenação motora ao tocar;
  • Desenvolver a oralidade ao cantar;
  • Desenvolver a imaginação;
  • Divertir-se de montão

Principais Campos de Experiência da BNCC:

  • O Eu, o Outro e o Nós;
  • Corpo, Gestos e Movimentos;
  • Traços, Sons, Cores e Formas;
  • Escuta, Fala, Pensamento e Imaginação.

Lembre-se: A música não envelhece! Varie o repertório com seu público!

Até o próximo Minuto Musical!