Para que lado pende seu trabalho?

por Rosangela Lambert

Objetivos essencialistas, ou seja, suas práticas voltam-se para os conhecimentos propriamente musicais ou para objetivos contextualistas, isto é, voltam-se para o aprendizado musical de forma utilitária, funcional, referencial ou social?

Afinal, como e por que escolher?

Acredito na efetividade de uma prática musical a partir de uma concepção equilibrada entre os dois polos, contextualista e essencialista, uma vez que guardam uma relação de interdependência. Quando uma determinada prática musical volta-se, unicamente, à concepção contextualista, é provável um esvaziamento das potencialidades da educação musical.

Por outro lado, quando uma determinada prática musical volta-se, unicamente, à concepção essencialista, enfatizando o domínio técnico e a teoria musical, é provável que muitos participantes percam o interesse pelo fazer musical e a oportunidade dos benefícios humanos que a música pode promover, tanto no âmbito coletivo, como a socialização, como no âmbito individual, como elementos da personalidade, sensibilidade e autoconhecimento.

Deste modo, a partir de um olhar sensível para os sujeitos a quem se propõe uma prática musical, e levando-se em conta sua singularidade, deve-se estabelecer objetivos humanos e musicais. 

Reflita sobre seu Planjamento a fim de equilibrar suas propostas. Seu público terá muito a ganhar!

Avante!

Nos vemos no próximo Minuto Musical.