Velhice ou Velhices?

por Rosangela Lambert

Envelhecemos da mesma forma? Sim? Não? Afinal, o que muda? O SonorIDADES 60+ de hoje quer conversar sobre isso.

O Estatuto do Idoso – Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, define como idosos as pessoas com sessenta anos ou mais.  No entanto, é importante reconhecer que a idade cronológica não é um marcador preciso para as mudanças que acompanham o envelhecimento.

Em oposição ao caráter homogeneizador pretendido pelas classificações etárias, é importante destacar que o envelhecimento é um fenômeno biopsicossocial e não existe de forma singular. Assim, podemos dizer que existem velhices; o que também nos leva a considerar que não existe velho, mas velhos e velhas, pertencentes a diferentes realidades e contextos. De fato, o envelhecimento apresenta como única característica universal, a ocorrência de mudanças ao longo do tempo.

Assim, cada pessoa vivencia o envelhecimento de uma forma, segundo sua história particular e aspectos a ela relacionada, como ambiente, saúde, educação e condições econômicas. Por isso, ao falarmos em “idosos”, é importante aprofundar nossa investigação: quem são os idosos aos quais nos referimos?

✳️ E afinal, por que, trabalhando com música, precisamos conhecer os tipos de envelhecimento? Assista ao vídeo e confira!

A senescência é também chamada de envelhecimento primário e a senilidade, de envelhecimento secundário. Há ainda o envelhecimento terciário, o qual é mais comum na velhice avançada, sendo marcado por um grande aumento de perdas físicas e cognitivas, num período razoavelmente curto, decorrente de doenças ligadas à idade ou pelo acúmulo de efeitos do envelhecimento, findando com a morte do indivíduo. 🌿

“A única coisa de que tenho certeza é da singularidade do indivíduo.”
Albert Einstein

REFERÊNCIAS Neri , A. (2019). Palavras-chave em gerontologia. Campinas: Alínea.

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