Planejamento – Quais ingredientes não podem faltar?

por Rosangela Lambert

Em Música não temos um currículo oficial para ser seguido. Isso é bom e ruim, não é mesmo? Hoje vamos refletir um pouco sobre isso.

A Música contempla muitas “músicas”: é plural e singular. Essa afirmação paradoxal revela sua diversidade, reconhecendo-a multifacetada, aberta, inacabada e, ao mesmo tempo, revela suas particularidades, singulares de cada região, de cada lugar, de cada realidade. Acredito ser este o principal motivo de não existir um currículo oficial de Música para as escolas regulares.

Em minha opinião, esta realidade apresenta aspectos positivos e negativos. Positivos porque, enquanto profissinal, tenho autonomia e liberdade de escolha para a condução de meu trabalho. Negativos porque tamanha abertura e liberdade gera “desconfiança” (para não dizer certezas!) de que a Música na escola não tem valor, uma vez que tudo é permitido e não se sabe ao certo, “onde isso vai dar”. Além disso, profissionais que não estão comprometidos com seu trabalho, podem atuar de forma inadequada e não serem cobrados, afinal ninguém sabe o que os alunos “devem” aprender!

Por isso é fundamental que nós, enquanto profissionais, saibamos a resposta de onde queremos chegar com a Música (o que sonhamos para nossas crianças, lembra-se?) 🔎 Você sabe como podemos encontrar a resposta? Através do PLANEJAMENTO – o caminho para a realização do sonho!

Planejar é muito, muito mais do que ter que entregar um documento para a Coordenação / Direção. Planejar é propor o caminho, não de forma rígida, mas partindo de objetivos e porquês. Planejar é importante para a realização de um ótimo trabalho!

Não perca o próximo Minuto Musical! Vamos conversar sobre dicas práticas!